sábado, maio 22, 2010

Aspectos Positivos e Negativos do Telemarketing

Aspectos Positivos

Ser realista;
Contornar situações;
Ter de lidar com situações com discursos, poder da palavra;
Motivar através do discurso;
Expansão de informações a curto prazo.

Aspectos Negativos

Persuasão calculista da informação negativa, que as vezes pode levar ao confronto;
A falta de interesse em receber a mensagem;
Sinceridade excessiva;
Deixar a imagem vaga e ambígua;
Armar uma gafe para mostrar um tipo de personalidade;
Não se responsabilizar pela informação que você escreve;
Esposição excessiva;
Manipular informação de forma tendenciosa.

Voto

São Paulo, 22 de maio de 2010.

Sr. Aristides Junqueira

Determinar a etapa da formação do indivíduo que é falha, portanto insuficiente , é uma tarefa bastante complicada. Uima vez que as raízes desse problema englobam desde um contexto social que favorece um cículo vicioso em torno à alienação, até uma educação deficiente que não permite um voto pleno.
Ao passo que o voto facultativo apresenta frestas, que o torna um sistema frágil, de forma que a manipulação seria facilitada.
Em relação a imensa lacuna de nosso sistema eleitoral vigente, seu ponto mais vulnerável esta localizado em áreas que precedem o voto em si, como por exemplo o exercício da cidadania e o nacionalismo.
A importância do voto para a democracia é clara. É primordial, bem como o patriotismo, e deve ser uma prática cada vez mais estimulada.



A.F.F.J.L.M.R.

Chaves em: Os Três Porquinhos

Chaves em Os Três Porquinhos
Por
Allan Victor Prado, Felipe Ernesto Casagrande, Flaviane
Oliveira, Jaciele Cristina, Larissa Francisco Borges,
Marília Bonfim de Medeiros e Rodrigo Borges.
Universidade Cruzeiro do Sul
Linguagens em Comunicação
Comunicação Social
Habilitação em Radio e TV
EXT. - DIA/ PÁTIO
Chiquinha, Chaves e Kiko estão conversando.
CHAVES
Mas eu quero jogar bola!
CHIQUINHA
Eu já disse que vamos brincar de
casinha, eu falei primeiro!
KIKO
Calem-se, calem-se, calem-se. Vocês
me deixam louco! A Chiquinha foi me
chamar primeiro, então ela escolhe!
CHAVES
Mas...
KIKO
Caaaaaale-se!
CHIQUINHA
E eu digo que vamos brincar de
casinha! Cada um constrói a sua.
Chiquinha corre em direção ao varal do pátio e começa a
arrancar as roupas.
CHIQUINHA
Por que a minha casa vai ser a mais
bonita e colorida!
Chaves olha em volta e fica enjuriado.
CHAVES
Não tem nada pra mim usar pra
construir a minha casa.
KIKO
Com lincença, mas eu vou ter a casa
mais bonita!
CHIQUINHA
(construindo a sua casa)
Não vai nada, você não sabe
construir nada!
KIKO
Mamããããããe!
Kiko entra em sua casa.
2.
EXT. - DIA/ PÁTIO
CHIQUINHA
Olha Chavinho, aquelas caixas ali
no canto servem pra construir!
Chaves se anima e pega as caixas. Chiquinha e Chaves passam
a tarde contruindo suas casinhas.
EXT. - DIA/ FRENTE DA CASA DE KIKO
Kiko sai de sua casa com uma caixa cheia de objetos. Ele
olha para as casinhas de Chaves e Chiquinha e vai para o
outro pátio.
EXT. - DIA/ FRENTE DA CASA DE SEU MADRUGA
Seu Madruga sai de casa e olha para o canto em que estavam
as caixas, ele vai até o canto e começa a procurar as
caixas, até que Seu Madruga se vira e vê a casinha de
Chaves.
SEU MADRUGA
(puxando Chaves pela camiseta)
Tinha que ser o Chaves! Essas
caixas eram minhas! eu ia usar
elas! O olha, amassou todas!
CHAVES
Foi sem querer querendo!
SEU MADRUGA
(sádico)
Foi sem querer querendo!
Seu Madruga está prestes a dar uma coronhada em Chaves.
CHAVES
Mas a Chiquinha disse que eu podia
usar!
EXT. - DIA/ FRENTE DA CASA DE KIKO
Dona Florinda sai com a cesta de recolher roupas. E olha
para o varal vazio. Em seguida olha para a casinha de
Chiquinha.
D. FLORINDA
Mas o que é que esta acontecendo
aqui?
3.
Chiquinha sai de sua casinha sorridente.
CHIQUINHA
Oi D. Florinda! Oi papaizinho
lindo!
D. Florinda dobra as mandas de seu vestido, vai até Seu
Madruga e lhe dá um tapa.
D. FLORINDA
Isso é pra você ensinar a sua filha
a não roubar as roupas dos outros!
D. Florinda sai batendo o pé.
EXT. - DIA/ PÁTIO
Seu madruga faz careta. Destrói a casinha de Chaves, e olha
na direção de Chaves e Chiquinha. Os dois gritam e saem
correndo em direção ao outro pátio.
Seu Madruga vai atrás deles.
EXT. - DIA/ PÁTIO DO POÇO
Chiquinha e Chaves se deparam com uma enorme casinha de
madeira, Kiko esta na porta.
CHIQUINHA
(eufórica)
Kiko, deixa a gente se esconder aí
dentro?
KIKO
(balançando o corpo de um lado
para outro)
Nãããão, essa é a minha casinha, a
minha mãe comprou ela só pra mim!
CHAVES
Deixa de ser burro! O Seu Madruga
vai bater na gente!
KIKO
(vermelho)
Pouco me importa!
Kiko pega um vaso de flores de dentro de sua casinha e
ameaça jogar em Chaves.
Seu Madruga chega, e com ele D. Florinda.
4.
EXT. - DIA/ FRENTE DA CASINHA DE KIKO
D. FLORINDA
Tesouro, você viu os enfeites da
nossa sala?
D. Florinda vê o vaso, e depois vê os objetos dentro da
casinha de Kiko.
D. Florinda dobra as mangas de seu vestido. A cena acaba.
EXT. - DIA/ TANQUE DO PÁTIO
Chiquinha esta chorando e lavando roupa. Chaves está sentado
no chão colando as caixar quebradas e Kiko está de pé
escorado na parede chorando.
Enquanto Seu Madruga e D. Florinda estão na frente da
casinha de madeira tomando refresco, sentados em cadeirinhas
de sol.

Alice e Suzane

“Ah trio cruel que, em tal momento
Num tempo encantador,
Pede-me um conto sem alento
Nenhum...- Que pode opor
Porém, uma única voz tíbia
A um triplo “Por favor”?”


E o coelho começou a correr, e movida por uma curiosidade febril, ela correu atrás. Mas alguém algum dia já se perguntou o que afinal de contas o que Alice queria? Não cabe à mídia, aos psiquiatras, muito menos nós, adivinhar. Por que a resposta nem mesmo ela tem idéia de qual seja. Ela só correu atrás do coelho, e se perdeu. E possivelmente no dia 22 de julho de 2006 Suzane Von Richthofen teve noção disso, após ter sido sentenciada a 39 anos de prisão, junto com seu ex-namorado.

O namoro durou cerca de três anos, em que, segundo familiares e amigos, foi o pricipal motivo pela mudança de Suzane, ao ponto dela e seus pais não se reconhecerem mais como família. Ainda assim especula-se muito sobre os porquês da história.

Mas foi no ápice do tédio de um dia-dia hermeticamente seguro por uma família tradicional alemã, que estava Suzane, que ia com o irmão, Andreas, ter aulas de aeromodelismo com Daniel Cravinhos, o que despontou a curiosidade de ver além daquilo, e a ponte para este outro universo estava ali, ao alcançe da mão, selada com uma aliança. Depois do namoro com Daniel, Suzane teve noção de seu tamanho, e de que não cabia mais naquela pequena sala em que seus país a mantinham, ela era grande demais. E num jogo de omissões, ela passava por cada proibição, como quem responde prontamente uma charada. Talvez, as vítimas dessa história tenham sido os treinadores de uma garota dissimulada, capaz de fngir bom comportamento apenas para conseguir a liberdade, mas que é inapta para convivência com outras pessoas. – Como afirma o Ministério Público de São Paulo.

Mas dissimulada a que ponto? Basta pensar de uma forma lógica para ver que não se tratava apenas de uma assassinato brutal por dinheiro. Assassinos brutais fogem, tentam desaparecer. Não dão festas a beira da psina dois dias após o enterro das vítimas, não vão a faculdade apresentar seminários, e principalmente, não confessam seu crime na primeira pergunta. A única razão para ter agido dessa forma, é de que a realidade que Suzane vivia era muito diferente daquela que existia. Mesmo assim, a jovem resiste aos flashes e as ameaças e insiste em transmitir uma imagem fantasiosa, quase estúpida, de que não tem idéia da dimensão que implica o matricídio e patricídio.

Aos poucos, Suzane viu-se obrigada a acordar, presa num jogo de palavras, ela confundiu a todos e a si mesma dentre a emendas que criava para sua história. Confrontada pela verdade dos irmãos Cravinhos, pelos amigos, pelo irmão e pelo público, ela esta presa, os imãos Cravinhos também, onde o que lhe resta é voltar a sua fantasia e esperar até que alguém consiga explicar o porquê da Alice correr tanto atrás daquele coelho.

quinta-feira, abril 08, 2010

Mudanças

...

...

...

Alguma vez você já se viu cheio de coisas na cabeça e não conseguia despejá-las num papel ou onde quer que fosse? Pois é. Acho que fazem aproximadamente 03 semanas que eu venho rondando o meu próprio blog e me impressionei com a quantidade de rascunhos que haviam na área de postagens. Sem absolutamente NADA. Sim, engraçado que eu reli alguns posts anteriores e constatei que eu só venho aqui pra jogar merda no ventilador. Poréééém, agora eu quero fazer diferente e exercitar o meu momento estou feliz. E quando eu estou feliz, adivinhem, eu fico tão feliz que me faltam as palavras! auihasuiahsasuihasuihasuiashiuashasiuhasuhasui Vamos, Flavi, não é tão difícil assim! Quer ver? Vamos lá... Quando o ano iniciou, ao comer lentilhas (isso foi um ótimo sinal de que eu faria diferente em 2010, nunca como lentilhas) pedi apenas para ser feliz. E depois de provocar o vômito dos meus bichos interiores, as coisas começaram a caminhar da maneira que eu queria. Passei a me aceitar e me gostar do jeito que sou, sem grilos e amarras, foi realmente um momento "a loca". Me curti, sozinha, passava meus fins de semana comigo e gostei dessa coisa de ser a companhia de mim mesma. Aliás, eu sempre gostei de ficar sozinha, só que dessa vez o ficar sozinha não parecia ser só. Entenderam? Nem eu. Só sei que realmente deixei rolar. E realmente rolou. Além de me aceitar e passar a me amar, meu coração deu espaço pra amar alguém. Digo a vocês que é uma experiência única, acho super digno perder o sono e pensar naqueles olhos azuis que me olham e me deixam tímida... Chorar de felicidade... em saber que sou correspondida nesse amor louco que vivemos. Me lembro a primeira vez que eu o vi. Minha vontade era de me enfiar no primeiro buraco, de tanta vergonha. Um dia vocês ainda vão acreditar que eu sou tímida, eu prometo. E papo vai, papo vem, eu fui me soltando. Como ele mesmo disse, eu cheguei arisca. Mas com o passar da tarde isso mudou completamente de figura. Não sei se eu me apaixonei ali ou quando isso aconteceu. Me lembro de chegar em casa e me policiar, ponderar sobre tudo o que tinha acontecido de forma tão rápida. Me lembro de ter comentando com uma amiga sobre o encontro no dia seguinte e ser questionada sobre o que eu tava sentindo. Respondi um sei lá, pode ser que não, pode ser que sim, bem vago... Uma semana depois me vem um pedido de namoro. Minha vontade era de sair correndo nua pela Raposo Tavares mesma hora, uma semana e um pedido de namoro?! Ao mesmo tempo que eu queria correr (um hábito) eu também queria correr. Mas correr em direção à ele. E na primeira vez em que eu deixei a emoção falar mais alto que a razão, ela me presenteou com uma pessoa. Uma pessoa que me faz perder o sono mesmo eu estando cansada (esse é um desses momentos), que me faz ter dores de saudade, tem os melhores conselhos, as melhores piadas, o melhor ombro do mundo pra que eu possa afogar as mágoas e me receber com aquele abraço quando queremos comemorar por algo, que me dá broncas, meu melhor amigo em todos os momentos, torce por mim tanto quanto eu torço por ele e que eu amo incondicionalmente. A pessoa que eu quero ter ao meu lado pelo resto dos meus dias. Somos um só. Sonhamos juntos, e como diria o grande Raulzito, um sonho que se sonha só é um sonho que se sonha só. Um sonho que se sonha junto é realidade. A nossa realidade é linda, e eu quero cada vez mais ao lado dele, poder fazê-lo mais e mais feliz, ver aquele sorriso lindo todas as manhãs e dar um beijo de bom dia com gostinho de leite com nescau e um pãozinho, pedir por favor pra que ele pare de me torturar, rs, e amá-lo. Ser sua namorada pelo resto da vida.

quarta-feira, abril 07, 2010

quinta-feira, janeiro 14, 2010

Janela Secreta

Mais um dia exaustivo de trabalho se vai. Ela volta pra casa, como sempre naquele metrô lotado e cheio de pessoas. Pessoas. Era a última coisa que ela queria ter contato. Ter que se relacionar com elas, como era difícil! Nessas horas, ela queria um mundo sem ninguém, que nem mesmo ela existisse. Ao chegar perto de casa, ela nota que o bairro está sem energia elétrica. Começa a praguejar enquanto procura as chaves pra abrir o portão. vai iluminando o caminho com o celular, joga as coisas no sofá e inicia uma saga para encontrar uma vela no armário. Prepara um sanduíche e vai para o quarto. Nada pra fazer. Acende um cigarro e pega um livro. Que irônico... O cara do livro gosta de ficar sozinho e também queria que todos sumissem. Mais um cigarro. Os únicos barulhos que haviam na casa eram o tic tac do relógio e o barulho das cinzas do cigarro queimando. As horas passavam e a única vela da casa estava no fim, mas ela não conseguia parar de ler uma história que parecia ser a história dela.

segunda-feira, janeiro 04, 2010

De novo

Eu ainda não acabei. Vou escrever até cansar. Não suporto que me digam mentiras sinceras, meias palavras... Sou a segunda opção. Em tudo. Percebi que seguir o caminho certo não é mais compensador, pensar nos outros ou se preocupar com eles não valem mais a pena, não está aqui a questão da troca, mas alguém pensa em você? Alguém realmente para pra pensar que você existe? Eu nunca penso que eu quero, e sim o que os outros querem. Eu mesma não consigo me priorizar. Isso é frustrante. Principalmente porque vejo que os outros não me priorizam. Eu sou uma substituta. Quero ser avessa a tudo. Quero não ligar pras coisas, quero não ter sentimentos, culpas ou maiores preocupações. Quero sentir frio nesse verão infernal, quero esfriar a cabeça e que ela permaneça assim o tempo todo. Quero não ligar, quero esquecer sem culpa. Quero deitar a cabeça no travesseiro com sensação de: e daí? E levantar com a sensação de deixa rolar. No banho as minhas lágrimas se misturam na água do chuveiro. Assim eu tenho a impressão de que não estou chorando, de que não sou fraca. É sempre assim, a maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. O meu momento jogando pela janela continua.

sábado, janeiro 02, 2010

Ah, look at all the lonely people!

O poder que as palavras tem é algo impressionante. Quem ouve nunca esquece. Quem diz... bom, dependendo da situação, pode até lembrar, mas fragmentos de uma frase. Eu sempre achei que a minha vida fosse um livro aberto. Muitas pessoas próximas a mim acham o mesmo, mas no ano de 2009 eu descobri que isso é bullshit. Nos meus quase 25 anos eu não lembro de outro ano que tenha sido tão ruim quanto esse. Mortes, umas atrás da outra, não falo só de Michael Jackson, mas de pessoas próximas e extremamente queridas, sem dar espaço pra se conformar, não que eu vá me conformar também, nunca aceitei a morte, sempre aquele sentimento de que eu poderia ter dito isto, ou aquilo, eu poderia ter agido assim, ou mesmo assado. Poderia, porque agora eu não posso mais. Claro, não posso ser tão ingrata também e deixar de lembrar coisas boas que me aconteceram, como a faculdade, as pessoas que eu conheci lá, outras pessoas que eu conheci fora de lá, reencontrar amigos de longe, ter me libertado de um "encosto" que pesava na minha vida há alguns anos logo no dia 05 de janeiro, que me fez voltar mais tarde só pra eu chegar por cima da carne seca, fazer uma rápida aparição e sair de cena novamente (o que me rendeu uns meses de pesadelos) e outras coisas, impressionante como a gente só se lembra de desgraça. Principalmente nos últimos meses de 2009, eu pensei e repensei muita coisa da minha vida. Se é esse mesmo o caminho que eu quero seguir (também se eu pensasse do contrário poderia ser um pouco tarde), sobre as minhas escolhas, o que eu fiz até agora, o que fazer, como fazer... Posso dizer com certeza que um limão era muito mais doce que eu. E sim, cheguei a explodir várias vezes... E nessas explosões era que eu percebia o quanto eu guardo as coisas pra mim, o quanto eu sou fechada. Acho que eu nunca pensei tanto em tanta merda quanto eu pensei por esses tempos. Eu gostaria muito de encontrar uma forma de solucionar todas as minhas preocupações, mas já percebi que não rola. Desencanei. Deixa acontecer, a gente espera o final. Foi aí, justamente aí que eu notei algo. Das pessoas que você menos espera vem palavras que te ferem como uma espada de Samurai. E que te fazem perder o sono, chorar por horas e descontroladamente, te deixam abalada, sem dormir, mesmo com sono, só pensando e arquitetando planos pra driblar os problemas pra se sentir um pouco mais segura. Nessas horas parece que uma tempestade passa por você, e aí ela vai levando tudo, e o que você sabia ou conhecia não tá mais ali, ela deixa algo irreconhecível no lugar, e você tenta desvendar tudo de novo. Percebi que apesar de ter mil pessoas a minha volta, eu sou completamente só e anônima. Eu tenho certeza que se eu sumir ninguém vai dar conta. Talvez minha mãe. E agora acabo de me dar conta de que o nome do meu blog realmente tem tudo a ver comigo. Ele não é apenas o nome de uma das minhas músicas favoritas, mas o nome de uma pessoa que se parece comigo. Meu, são 4h30 da madruga, se você leu até aqui é um grande vencedor, eu não faria isso, aliás, ninguém nunca vem no meu blog porque geralmente eu nunca escrevo nada que preste, ele tem servido pra postar as minhas opiniões sobre a aula do Makoto, espero muito que ele leia esse pra ele ver o que eu realmente acho de tudo e o que eu estou pensando ultimamente, que tudo tá uma bosta, isso sim! E foda-se tudo, vou continuar a caminhar sozinha mesmo.

quarta-feira, novembro 25, 2009

Elixir da vida, cadê?

Nosso querido professor Josué Makoto nos contou(quer dizer, nos contou uma parte!) que fizeram um estudo na cidade de Veranópolis-RS onde mostra que é o lugar onde existe o maior número de idosos em relação ao número da população da cidade.
O segredo desses habitantes é o bom relacionamento entre os familiares, atividades físicas frequentes, uma boa taça de vinho por dia(sempre falei pra minha mãe que eu bebo zelando pela minha saúde) e despreocupação com a morte.
Um outro exemplo que podemos observar é o da nação nipônica. Qual o segredo? Seria também a qualidade de vida? A despreocupação e o desprendimento? Passarmos a valorizar apenas o que importa, não ter parcimônia em certas ações, atitudes? Tenho certeza que sim. O grande problema é que crescemos com manias que não se vão com facilidade... Mas uma hora, se há interesse da sua parte ela tem que sair, não é?
Vou procurar com certeza uma qualidade de vida, isso é de extrema importância. Mas eu aposto que o segredos da longevidade dos japoneses está no pastel deles. ;)

Ideologia/Estado

Ideologia. O sentido é tão amplo quanto a discussão que se forma quando resolvemos tocar nesse assunto. Quando achamos que o Estado deveria suprir as nossas necessidades, vemos o quão idiotas somos em acreditar nas histórias da carochinha, Papai Noel, Fada do Dente e outros personagens do reino encantado de Far Far Away.
Além de estarmos desacreditados em qualquer apaziguação em relação as tiranias que sofremos no percorrer de nossas vidas, a ideologia do Estado é completamente incompatível com a do povo(pelo menos com a minha). E me diga, desde quando o Estado é uma Nação Politicamente Organizada? UIHASUIASHUIASHASUIHASUIASHASUIHUIHASUI!!!! O que deve ser nem sempre(ou nunca)é. Como eu disse no início, quando se trata de ideologia, a discussão é invevitável. Eu não me relaciono com você porque você é feio, pobre, mal vestido, fala errado(táááá... fica muito feio se eu disser que odeio gente que fala errado? Relendo parece que eu estou descrevendo um torcedor do curíntia), in short, qualquer tipo de intolerância ao ser humano, claro, as ideologias devem ser respeitadas até o ponto que ultrapassa o respeito ao próximo, né gente?

To morrendo de sono, nem to pensando direito.
Vou pensar melhor sobre o assunto.

Fim dos Impérios

Progresso e tecnologia eram as palavras usadas durante a época do imperialismo para explorar e dominar as regiões dependentes de civilização, no caso, a África, Ásia e América Latina. Buscavam por áreas de investimentos, mão-de-obra e matéria prima barata, mercados consumidores, entre outros. Com isso, eles detinham os meios de produção, expandiam seus capitais através da dominação e consequentemente aumentando suas multinacionais, claro, por meio de exploração aos países dependentes. Explorando o monetário, criando filiais em outras regiões. Com a eletricidade, o diesel e os motores à gasolina, a tecnologia no período da revolução industrial aumentou ainda mais a produção. Por esse motivo, a concorrência foi diminuindo e a economia era formada apenas pelas grandes empresas. França, Reino Unido, Portugal, Bélgica, Itália, Alemanha, Rússia, Japão, Estados Unidos e outros faturaram muito com a prática do imperialismo. Utilizavam suas forças e se tornavam maiores com a compra de empresas menores. Os frutos da prática imperalista são as guerras civis, a fome, os conflitos éticos e religiosos e a violência. Toda tecnologia desenvolvida nessa época apenas beneficiou a elite e seus dominadores. Por esses fatos, desencadeou uma crise social aos países que compõem o bloco do terceiro mundo e que sofrem seus atos até hoje.

quarta-feira, setembro 02, 2009

O pacote

Numa manhã de chuva, assim como as anteriores, ela se levantou e desejou do fundo do seu coração que fosse domingo. Se arrumou lentamente e foi trabalhar. Em sua caixa de e-mails ela vê um nome especial e clica rapidamente. Nele havia um número de telefone e palavras que juntas formavam tudo o que ela desejava ouvir, mas ainda assim sabia que não aconteceria. Discou o número e esperou. Aquela voz conhecida que sempre lhe trouxe cumplicidade atendeu e disse palavras das quais ela abstraiu cada letra, hipnotizada pelo som. Algumas horas depois ela recebe um pacote. Tenta aparentar a mais displicência ao recebê-lo e deixa o pacote ao seu lado. As horas não passam, assim como a chuva do lado de fora. Em ponto ela se levanta e sai com o pacote. Avança algumas ruas no intuito de não ser vista por alguém conhecido, a chuva ainda é torrencial, então ela chega a uma rua vazia. Segura o guarda-chuva com o ombro enquanto abre o pacote com as mãos tremulas. Os muros presenciavam seu rosto tenso ao ver o presente. Leva alguns segundos para esboçar alguma reação, que é representada por grossas lágrimas descendo pelo seu rosto. Ela não se move. O presente em suas mãos, a rua vazia e a chuva caindo copiosamente, assim como as suas lágrimas, fazem ela voltar no tempo e perceber que as ações de outrora não poderão ser repetidas.

domingo, maio 17, 2009

Fotografia



No ano de 1914, um determinado grupo se encontra todas as sextas-feiras para um agradável pic nic a beira do Rio Tietê. As famílias com bons poderes aquisitivos eram um prato cheio para minhas fotografias, já que faziam questão de registrar seus momentos e podiam pagar por eles.
Aproximo-me desse grupo, bem alegre, que nota a minha presença. Observo as pessoas e julgo que ali há duas famílias, com seus criados e ainda alguns convidados. Parecem comemorar algo. Ou vem aqui com freqüência?
Eles me abordam e pedem pra que eu tire uma fotografia. Começo a posicioná-los, e acabo conhecendo um pouco de cada, porém, do grupo, três pessoas me chamaram atenção. Luma é mãe de um bebê, que mais parece uma boneca. Sinto que ela tem medo de deixar o bebê na cadeira, e ao velar essa fotografia, vejo que seu sorriso está inseguro pela inquietação deste no assento. Juliano, um homem distinto, convidado da família, me aparece na fotografia rindo de certo rapaz que tomou uns copos de vinho a mais, e sai na foto praticamente no colo de um criado da casa. Bruna é a boneca de porcelana que é segurada por uma linda mocinha, sentada entre seus pais. A boneca parece ser bem mais querida que muitas pessoas presentes na fotografia. Tamanha importância da boneca, que cobre parte do rosto de sua dona, numa tentativa de superioridade.
Peço que aguardem uns minutos para que eu entregue a foto, ela vai passando de mão em mão, abrindo um sorriso no rosto de cada um, eles vão observando os detalhes, rindo, como sempre as mulheres reclamando de suas aparências, a criança feliz pelo enquadramento de sua boneca.

sexta-feira, abril 24, 2009

Sozinha.

Chega o fim de semana. Ela trabalhou durante toda a semana contando os minutos para descansar. Chegando a noite, ela toma seu banho de beleza, lavando os cabelos com seu shampoo sem sal, usa seus óleos de banho e volta ao seu quarto para escolher meticulosamente quais serão as peças de roupa que vai usar, qual perfume a ser usado e o tipo de maquiagem. Então ela chega ao local onde vai expor toda sua sensualidade, se sentindo a diva do momento. Porém esse sentimento acaba em questão de segundos ao ver que muitas pessoas com o sexo semelhante ao seu fizeram exatamente o mesmo processo e estão tão glamourosas quanto ela. Ela vai murchando. Até ver uma figura que lhe interesse. Ela pega uma bebida no balcão e chega perto dele, se insinua, mas não olha pra ele, tentando se fazer de difícil, enquanto o objeto de desejo dela está comentando com o amigo ao lado o resultado do último jogo de futebol. Ele vai ao piso inferior e ela também, que dá um jeito de deixar discretamente a garrafa quase cheia numa mesa durante o caminho. Ao chegar lá ele encosta no balcão e pede uma cerveja. Ela, rapidamente, num misto de Karatê Kid com Demi Moore se joga no balcão conseguindo jogar também os cabelos e diz: "Duas", dando uma leve piscadela para o objeto de desejo do momento. Ele repara a moça com o canto do olho, ao que ela já estende a garrafa em sua direção pedindo que ele ajude a abrir a garrafa. Os homens tem esse dom de não perceber o que acontece à volta deles. Não percebe a cara de decepção da moça ao receber a garrafa de volta sem nem ao menos um "oi". Mas as mulheres também tem um dom. Elas não desistem assim tão facilmente. Ela volta ao piso superior e fica perto dele, dançando. E para aparecer um pouco mais, sua dança é praticamente uma dança da acasalamento, onde ela acena, eleva as pernas e praticamente uiva, mas ao lado o que importa já é o último modelo de carro lançado. A mulher também sabe a hora da retirada. Ela acena para o nada dando um sorriso, vai o mais distante que pode do ex-objeto de desejo e começa a realmente curtir a balada. Sozinha. Eis que o nosso ex-objeto de desejo desce para mais uma rodada e se desarma ao ver ela dançando, com um jeitinho meigo e ao mesmo tempo sensual. Ele se aproxima e tenta um diálogo, mas ela já está muito ocupada com outro objeto de desejo. Um outro objeto, que por sinal também não a percebe. Então ela olha o relógio e se assusta com o horário, vai embora. Sozinha.

quinta-feira, abril 02, 2009

A mensagem

Eu simplesmente fiquei sem chão. Minha boca abriu uma, duas vezes mas não emitia som algum. Minha mente apenas insistia em focar exatamente o momento em que li o que ele escreveu. Aquilo não podia ser pra mim. Não mesmo. Fui até a cozinha, enchi um copo com água, mas eu não sentia sede. Sentia dor. E um copo com água não iria curar aquela dor. Eu sentia vontade de chorar, mas o choro tava preso. Preso pela água que ficou entalada na minha garganta e insistia em não descer de maneira alguma. Andei pela casa vazia, procurando alguma fé debaixo das almofadas da sala, entre os pratos da cozinha. Gostar dói, tira o sono, fome, sede, a visão(pois quando gostamos não conseguimos ver o Hugh Grant ao nosso lado). Nessa hora eu estava cega. Mas não era um cego de gostar, nem de raiva. Eu não conseguia enxergar que não havia espaço pra mais alguém. Aquele ombro macio não era meu. Muito menos aquele sorriso doce. Percebi que pensava nisso tudo e não movia um milímetro do meu corpo. Eu não conseguia me mover. Não conseguia reagir. Lentamente meu rosto foi ficando molhado, uma única prova de que eu ainda estava viva.

domingo, março 29, 2009

Desabafo.

Faz tempo que não posto aqui. Não porque não tenha escrito mais, eu escrevo, mas sinto que quando venho até aqui aquele sentimento ou situação já se passou e acabei perdendo a oportunidade. Eu não tenho o hábito de divulgar o meu blog para os meus amigos, não porque eu sou egoísta, mas muitas pessoas fazem juízo errado daquilo que vêem e apenas processam aquilo que lhe interessam numa leitura. Se eu escrever um texto falando bem de algo e fizer uma crítica mínima num determinado ponto, sempre olharão apenas a crítica. Aí é que tá, eu não me importo mais. Nem deveria ter me importado antes, parece que eu não sei que sempre foi assim. Então, queridos amigos, me desculpem a palavra baixa, mas ligo o FODA-SE a partir de agora. Pra certas pessoas que me conhecem e me perguntam sobre o conteúdo do meu blog, eu digo,e explico mais uma vez: essas notas que escrevo quase sempre não são sobre a minha pessoa, mas sobre o que eu vejo, sobre alguém que me conta algo, sobre alguém que conheço. Ou não. Rs..... Enfim, ao contrário do que muita gente pensa estou numa fase muito boa, obrigada por perguntarem e por tentarem cuidar da minha vida. E pra essas pessoas eu dedico esta música abaixo, muito bem escrita por sinal, escolhi uma versão da Cássia Eller, se estiverem desocupados e não tiverem nada além do que tentar desvendar a vida dos outros, recomendo este DVD que por sinal é muito bom, se alguém quiser eu posso emprestar.
Aproveitem o domingo.



Blues da Piedade
(Cazuza/Frejat)

Agora eu vou cantar pros miseráveis
Que vagam pelo mundo derrotados
Pra essas sementes mal plantadas
Que já nascem com cara de abortadas
Pras pessoas de alma bem pequena
Remoendo pequenos problemas
Querendo sempre aquilo que não têm
Pra quem vê a luz
Mas não ilumina suas minicertezas
Vive contando dinheiro
E não muda quando é lua cheia
Pra quem não sabe amar
Fica esperando
Alguém que caiba no seu sonho
Como varizes que vão aumentando
Como insetos em volta da lâmpada
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem
Quero cantar só para as pessoas fracas
Que estão no mundo e perderam a viagem
Quero cantar o blues
Com o pastor e o bumbo na praça
Vamos pedir piedade
Pois há um incêndio sob a chuva rala
Somos iguais em desgraça
Vamos cantar o blues da piedade
Vamos pedir piedade...

domingo, fevereiro 08, 2009

Parece, mas não é.

As placas me dizem pra que eu tome cuidado com os tubarões. Me pergunto se são mais perigosos os tubarões animais ou os tubarões humanos. São 9:30 mas o sol quer me dizer que é 12:00, confundo o céu com o mar, que me diz ser um só, enquanto vou me confundindo com o mar de gente que se forma na areia branquinha. Meus olhos vão fotografando cada cena e guardando em minha mente, o cheiro de mar entra em minhas narinas e eu, com mil pessoas à minha volta e ao mesmo tempo só, deixo de olhar o mar por um instante e sorrio. Sweet life.

domingo, janeiro 11, 2009

Recomeço

"Eu já entrei vinte vezes no escritório do psicanalista
Depois paguei ao médico e depois fui ao dentista
Para ver o que eu tenho e não consigo dizer.
Perguntei a toda gente que passava na rua
Ao patrão, à minha sogra, à São Jorge na lua
Mas nenhuma dessa gente conseguiu me responder.
Por causa disso eu fui pra casa e fiquei pensando
Se era eu que estava errado com as minhas maluquices
Ou se era o mundo todo que estava me enganando.
Arrumei as malas
Deixei as perguntas na gaveta
Procurei saber o horário do próximo cometa
Me agarrei em sua cauda e fui morar noutro planeta
."


Raul Seixas

quinta-feira, janeiro 08, 2009

Ponto de vista

8:00. Parece que há cinco minutos ela fechou os olhos, mas na verdade isso foi há duas horas e trinta e cinco minutos. Se arruma e vai pedalar. Há pouco ela descobriu esse analista de duas rodas que ajuda aliviar as dores do coração. O contraste das belas flores na ciclovia com os carros e toda a sujeira que eles fazem mostram à ela como a vida pode se bela e feia no mesmo espaço, depende do ponto de vista. Num certo ponto chega a descida. Deixa que a velocidade a leve, ela sente o vento bater forte no seu rosto e vai acordando, seu corpo fica arrepiado e ela sorri. Sorri de alívio.

sábado, janeiro 03, 2009

Ela abriu o livro no metrô assim que se sentou, mas durante todo o percurso não leu uma palavra sequer. Seus olhos procuravam na janela algo que ela sabia, não estava lá, mas ela gostaria que estivesse. As letras do livro pareciam dançar e rir dela enquanto ela tentava juntá-las em vão e formar palavras, e com as palavras, frases que fizessem algum sentido pra ela.

sexta-feira, novembro 21, 2008

Todo dia ela faz tudo sempre igual.

Ela sai pra almoçar. A comida não tem sabor algum, brinca com o arroz no prato como uma criança que a mãe obriga que ela coma tudo. Um nó na garganta não deixa a comida descer. O telefone toca. Uma voz amiga do outro lado da linha. Elas conversam e a amiga sente algo de estranho em sua voz. Pergunta se está gripada, ou chorando. O assunto é desviado e a ligação é finalizada. Entra no banheiro e tenta em vão conter as lágrimas. Ela sai do restaurante e pensa em ligar pra alguém e desabafar. Sim, tinha que ser alguém que não a conhecesse tão bem, nada de questionamentos. Apenas distração e uma voz amiga com palavras otimistas ao telefone seria perfeito. Plim. Achou pessoa perfeita. E não é que deu uma leve ajuda? Volta ao trabalho e na sua testa está escrito em neon: "Não quero conversar". Se tranca na sala e fecha os olhos. Seu sonho é abrir os olhos e estar longe. Mas o que ela continua a ver são os objetos de sempre. Sempre. Que palavra mais infeliz pra ela naquele momento. Sempre a mesma coisa. O dia termina, como sempre. Tudo o que ela queria neste momento era um pouco de serenidade.

terça-feira, setembro 30, 2008

O taxista

Perto do meu prédio tem um ponto de táxi que é a minha salvação para os dias em que eu estou atrasada. Lá tem dois taxistas, mas quase sempre acontece de pegar o mesmo taxista. Ele é um senhor de cabelos grisalhos e olhos verdes, usa um óculos com aquelas armações sem aro,saca? Ele sempre tá ouvindo moda de viola, mas eu nem ligo. Sempre tem algo pra me falar, os assuntos são: tempo, trânsito, depois muda pra tempo e pra dar uma variada fala do tempo. Engraçado que ele nunca me pergunta pra onde eu vou, ele apenas abre a porta do carro pra eu entrar, liga o carro e segue em frente. Juro que um dia eu queria que ele incorporasse o Gilberto Gil num momento "Vamos fugir" e ao invés de parar na porta do meu trabalho ele acelerasse fundo e me deixasse na primeira rodovia, aí eu viraria mochileira e sairia sem rumo. É um saco ser educada. Todo mundo adora educação, mas é um saco ser educado quando você não quer conversar. Hoje ele me deu aquele sorriso pronto que ele faz para os passageiros, me abriu a porta e disse: Vamos. É, vamos, não tem outro jeito. Ele liga o carro e segue em frente. Me fala do frio, eu concordo e digo que gosto de frio. Diz que ouviu no noticiário que ia chover, mas não tinha certeza se era aqui em São Paulo, pois ele não prestou atenção. Ele para o carro, o valor da corrida é sempre o mesmo. Agora enquanto escrevo tá chovendo e eu vim trabalhar com um scarpin que meu pé fica congelado. Preciso voltar a ligar a TV de manhã pra ver o "Bom Dia São Paulo" e retomar outros velhos hábitos, os que costumavam ser bons,claro.

sexta-feira, setembro 26, 2008

8:05


Toda história tem dois lados e duas razões. Dê um mês pra cá isso foi muito discutido em várias situações. Porém a teoria é a mesma, só muda de endereço. O fato é: a verdade nunca fica escondida. Ela atravessa fronteiras e oceanos, mas aparece. Quando ela é descoberta, traz decepções, surpresas, felicidade para alguns e para outros não, traz momentos de reflexão para que tudo possa ser assimilado. Um quebra-cabeças com peças faltando. Peças que se perderam com o tempo, e para reaver essas peças é preciso paciência, malícia, um pouco de compreensão, mas é preciso cuidado, pois existem quebra-cabeças onde a cada vinte peças encontramos uma peça exatamente do mesmo formato, gêmeas, temos que saber/sentir se estamos colocando a peça no lugar correto. Quando alguém nos diz a verdade, sempre falta alguma coisa, algum detalhe. Peças essenciais para que o quebra-cabeça se complete. Tempo/paciência. Depois do golpe que a vida nos deu, a gente pensa: como seria se soubéssemos da verdade desde o início? Não se pode saber sobre o que não se viveu. Apenas uma idéia geral. O que podemos fazer agora é aproveitarmos o que vem em frente, da forma que acharmos melhor, sem ressentimentos. Ressentimentos fazem com que a gente adquira um gosto amargo pra quem tenta nos provar.

terça-feira, setembro 02, 2008

Ufa!

Acabou o mês de agosto!\o/

Com certeza esse foi o mês do cachorro louco!!!Me aconteçeu tanta coisa que eu não sei nem enumerar...Decepções, felicidades, surpresas ou não, situações inéditas, amizades novas, muuuito stress no trabalho, doenças, etc etc etc. Mas tudo passa não é mesmo? Eu espero(e muito) que esse mês seja sereno. Só isso.